Em Busca Da Verdadeira Felicidade

 
Por este menino orava eu; e o SENHOR atendeu à minha petição, que eu lhe tinha feito. Por isso também ao SENHOR eu o entreguei, por todos os dias que viver, pois ao SENHOR foi pedido. E adorou ali ao SENHOR.
(1Sm 1. 27,28)
 
Assim como Ana, muitas pessoas apontam o motivo de sua infelicidade, como fatores externos, alheios a sua condição espiritual. No entendimento de Ana, o fato de não poder ter filhos era o principal motivo de sua tristeza e constante amargura, tornando-a uma mulher obcecada, e incapaz de reconhecer o que Deus lhe havia dado.
 
Depois de muitos anos de insistente oração, finalmente Ana consegue o que tanto desejou. Aquilo que a tornaria a mulher mais feliz do mundo. O que me intriga, é que, depois de ter o filho em seus braços, logo depois de desmamá-lo, o levou ao templo para entregá-lo ao Senhor.
 
Minha pergunta é: Se o fato de não ter um filho era o motivo de sua infelicidade, e poder ser mãe seria o que lhe tornaria feliz, porque Ana abriu mão do menino? Uma pessoa luta durante anos por um objetivo, e quando o alcança abre mão dele?
 
A resposta para tal atitude, e de que a felicidade não está ligada a fatores externos, físicos, ou materiais, e sim, da nossa condição espiritual! Ana descobriu que a paz e a alegria que inundaram seu coração tinham como fonte a comunhão que havia estabelecido com o Senhor.
 
Enquanto você não desfrutar da alegria produzida pela presença de Deus em sua vida, o diabo vai fazê-lo viver correndo atrás de algo que você considere o motivo de sua felicidade. E quando alcançar, a alegria irá durar por um momento. E logo, outros problemas virão, e a corrida que parecia ter acabado, irá recomeçar!
 
É claro que Deus queria que Ana fosse mãe. Tenho certeza, que a cura, prosperidade, sorte no amor, etc, são a vontade de Deus para você. Porém também estou certo de que nenhuma destas dádivas lhe tornará uma pessoa feliz. E sim, a maior e única. A real presença de Deus habitando em seu ser!
 
Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente.
(Sl 16. 11)