O clamor que Deus ouve

Ouve, SENHOR, a justiça; atende ao meu clamor; dá ouvidos à minha oração, que não é feita com lábios enganosos. Saia a minha sentença de diante do teu rosto; atendam os teus olhos à razão.  (Sl 17. 1,2)    

O tempo que passamos em comunhão com Deus nos permite conhecer-lhe de um forma mais íntima, e assim entender o que lhe agrada. Foi em momentos de plena comunhão que Davi aprendeu a clamar a Deus ao ponto de ser ouvido por Ele. Davi sabia que, um clamor de lamentações não convenceria o Senhor em lhe responder, mas que se clamasse pela justiça, a resposta do Justo Juiz seria certa, pois Seus olhos estão atentos a razão! O salmista também aprendeu que se suas orações fossem feitas com lábios enganosos seriam ignoradas.

Esta é uma grande lição que temos que aprender. Se nossas palavras não estiverem em acordo com nossos pensamentos e atitudes, serão consideradas enganosas pelo nosso Deus. Se dissermos a Deus em oração que confiamos em sua justiça, feita por nós através da morte de Seu Filho Jesus Cristo na Cruz do Calvário, mas vivermos preocupados, ansiosos, tomados pelo medo, tristes, demonstrando descontrole emocional, abalados pelos problemas da vida, nossa oração não terá crédito diante de Deus.

É como o marido que antes de sair de casa diz para sua esposa que lhe ama, porém ao sair, tira a aliança do dedo e sai paquerando todas as mulheres que encontrar pelo caminho. Certamente suas juras de amor a sua esposa foram feitas com lábios enganosos.

Precisamos ser firmes nas declarações que fazemos ao nosso Deus. Mesmo quando os problemas nos incitam a agir de uma forma diferente do que declaramos, devemos reunir todas as nossas forças e honrar cada palavra dita com uma postura condizente com a fé que professamos. Sendo a sim a resposta do Senhor será certa, e sua sentença nos será favorável!