Assim, pois, se me tens por companheiro, recebe-o como a mim mesmo. E, se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, põe isso à minha conta. (Fm 18,19)
Nossa responsabilidade na formação de um discípulo é muito maior do que imaginamos. Podemos assemelhar este processo, ao ato de educar um filho. Quem gera um filho tem total responsabilidade sobre suas atitudes.
Segundo estudos da psicologia, a personalidade de uma pessoa é formada do momento do nascimento, até cinco anos de idade. Aos cinco anos, já é possível notar se a criança é tímida ou extrovertida. Se tem perfil de liderança ou se tem tendência a ser liderada, etc. Também fica evidente de que ela herdou essas características de seus pais.
Quando o apóstolo Paulo enviou Onésimo a Filemom, em nenhum momento eximiu-se de sua responsabilidade por qualquer prejuízo que seu "filho" viesse a causar. Inclusive pedindo a Filemom que tudo fosse colocado na conta do grande apóstolo.
Paulo tinha plena consciência de que qualquer falha cometida por Onésimo, era de responsabilidade de quem o havia discípulado, neste caso o próprio Paulo. No seu entendimento, o fracasso de seu discípulo, seria seu próprio fracasso!
É claro que nem tudo que os filhos fazem aprenderam com seus pais. Existem outros fatores que podem influenciar direta e indiretamente na formação de sua personalidade. Porém quando um filho ou discípulo fracassa, quase sempre, pais e discipuladores, são apontados como os principais culpados.
Cabe a nós executarmos com excelência nosso papel de pais e discipuladores. Dedicando todos os nossos esforços para fazê-los verdadeiros homens de Deus. Que carreguem em seus corações constate temor a Palavra. E que possam dizer que são nossos imitadores, assim como nós somos de Cristo Jesus. Sendo assim será menor a chance de nos envergonharem, e maior a de honrarem a nós, e consequentemente ao Senhor Jesus!
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